sexta-feira, dezembro 29, 2006

Grrrrrrrrrrrr

Já tenho idade para saber o que quero, e continuo a agir que nem um adolescente, se eu não levo quase nada a sério, como me podem levar a sério.
Ah pois é, se me der na pinha e disser eu gosto muito de ti, é lógico que se vai rir, e dizer, lá estás tu a reinar...
Mas agora também já é tarde para mudar, não me conheço de outra maneira, só doente é que me porto com juizo, mas ai pareço um zombie, que nem esboçar o sorriso eu esboço.
Verdade seja dita, eu não brinco com coisas sérias, por isso, se me estás a ler, e se eu te disser que gosto de ti, é porque gosto mesmo, pois eu não brinco em serviço ...
Dito isto, voltemos à postura do sorriso de orelha a orelha e armado em palhaço, pois para amarga já basta a vida.

P.S.-> Sim, eu gosto mesmo muito de ti, até um cego o consegue ver...

domingo, dezembro 24, 2006

A todos um BOM NATAL

Em familia reunidos,
neste dia especial,
toda a gente espera,
pelo Santo Pai Natal.

Os miudos acreditam,
os pais dão uma mão,
há que manter a magia,
e continuar a tradição.

E para que não falte nada,
este versinho vai a caminho,
desejando Boas Festas,
e votos de um Bom Aninho!!!

BOAS FESTAS

quarta-feira, dezembro 20, 2006

Ai esta vidinha

A vida é sempre uma montanha Russa de emoções, ora estamos numa fase super animada, como de repente caimos numa "tristeza" inquietante que resulta de notícias demolidoras, capazes de corromper todas as résteas de esperança que nos abraçam, tornando duro o nosso viver...
Depois consoante cada um, reagimos de uma maneira muito própria.
Há os optimistas, que é o meu caso, que conseguem tirar sempre algo de positivo de tudo, que acreditam que tudo acontece por alguma razão e que o importante é sairmos sempre com uma lição de vida.
Uso esta máxima em tudo na minha vida, desde o acontecimento mais simples, até ao mais complexo.
Entro em tudo de cabeça, sem pensar na minima hipotese de não ser bem sucedido, e se no fim, se confirmar o insucesso, fico satisfeito por ter tentado, e sinto que nem me podem criticar, porque pelo menos tentei.
Ando numa fase encantada, que me leva a escrever e compor músicas, que depois as serenato à minha princesa.
A reacção a elas, perguntam vocês, confesso que quando as escrevi ou cantei esperava que cumprissem o fim a que se destinam, mas nesta altura do campeonato já nem sei o que pensar.
Nunca me arrependi de nada que fiz na vida, e se pudesse voltar atrás faria tudo da mesma forma.
Esperemos (agora que este ano está a findar) que em 2007 as coisas sejam pelo menos iguais a 2006.
Eu só tenho um desejo (aquele que eu queria mesmo, parece-me já não importar para nada) para 2007, que a saúde seja o bem mais precioso de todas as pessoas...

My Dream

I never knew I had a dream until that dream was you...

segunda-feira, dezembro 18, 2006

Marley & Eu

Aproveitando esta azáfama das comprinhas de Natal, decidi presentear-me com um livro.
Entrei na livraria e não estando à procura de nada em concreto, olhei para a capa de um livro, e foi como que amor à primeira vista, a foto daquele belo exemplar de labrador, tomou conta do meu olhar e o sub-titulo conquistou-me de imediato, "A vida e o amor do pior cão do mundo".
Conforme ia lendo, sentia uma necessidade cada vez maior de chegar ao fim.
E durante as 300 e tal páginas, fiquei coladinho ao enredo, como se aquele cão, fosse o dos meus sonhos, todo gingão, todo traquina e inquieto. Sentia a cada página lida, diferentes emoções, que culminou numa sensação de tristeza (com direito a lágrimas envergonhadas e tudo) pelo triste fim do dito animal, mas foi uma excelente leitura que valeu todas as suas páginas.
Aconselho a leitura daquele excelente relato uma vida de companheirismo e do amor incondicional que um cão nos pode dar.

sábado, dezembro 09, 2006

A serenata

Conforme tinha magicado, preparei-lhe uma surpresa, ou melhor, antecipei uma delas, e juntei-as no mesmo momento e local. Sendo assim, aproveitei o dia dos seus anos e após ter composto uma música, cantei-lha.
Tinha tudo planeado ao pormenor
(houve uma ligeira mudança de planos, porque o tempo não tem ajudado muito), mas mesmo assim, acho que foi um momento muito bonito ... O local não era o imaginado, mas acabou por ser um local familiar para ambos, o que tornou o ambiente super descontraido. Acho que a partir de hoje, o "cafonfo" nunca mais vai ser o mesmo.
Nunca me tinha dado ao trabalho de escrever uma letra e compor uma música, sempre que fiz serenatas (e fiz-o sempre alcoolizado), aproveitei a música de alguém mas desta vez (sóbrio), apeteceu-me ser diferente, quis fazer algo especial para uma princesa também muito especial.
Que tal me sai, perguntam vocês. E perguntam muito bem, eu acho que estive à altura, mas agora só o futuro dirá, por isso, façam como eu, não percam os próximos episódios...

P.S.-> Agora que lhe tomei o gosto, acho que não quero ficar por aqui ...

quinta-feira, dezembro 07, 2006

Novo brinquedo

Tenho andado tão atarefado, que nem mencionei o facto de ter adquirido um carrinho novo.
Já estava mais que na hora, de investir em algo que me fazia falta, para não andar a pedinchar o carro dos pais ou do mano.
Sendo assim, comprei um Renault Clio Comercial, e até à data, já deve estar a fazer um mês que andamos juntos na estrada, tem demonstrado ser uma boa compra.
Agora falta arranjar uma companhia feminina, que queira constantemente ser co-pilota nas loucuras de ver o ponteiro coladinho aos 50 e em terceira. lololololol

Candidatas cheguem-se à frente eh eh eh eh ;)

sábado, novembro 25, 2006

Banda sonora...

Queria compor uma música, torná-la a mais bela das melodias.
Proporcionar a quem a ouvisse, momentos de libertação, calorosas loucuras recheadas de emoção.
Queria que ela transmitisse tudo de bom que a vida tem para oferecer, contudo, não me podia esquecer do menos bom, também faz parte.
Queria que cada letrinha junta, significa-se tanta coisa,sendo impossivel ficar apenas por ali.
Queria sentir arrepios a cada segundo tocado. Queria escutá-la em loop sem nunca me fartar.
Queria que fosse a banda sonora de um conto de encantar, adoraria que fosse feita para namorar.
Gostava que dois seres humanos a contempla-sem na mais doce intimidade.

quinta-feira, novembro 23, 2006

II

Sentado no jardim
imagino como seria
ter-te só para mim
era aquilo que eu queria.

Amor não só se partilha
como se vive em comunhão
Esta vida não é nada
se não se vive uma paixão.

sábado, outubro 14, 2006

Há noites

Há noites em que o céu tem um brilho mais forte, a luz torna-se mais harmoniosa e encanta todos os nossos passos.
Há noites em que o sono teima em não vir e impotentes esperamos que o cansaço nos vença, e nos leve a um encantado sonho.
Há noites em que somos constantemente envoltos num pesadelo, que dilacera sofridamente o nosso descansar.
Há noites que de tão mágicas, náo queremos que acabem, queremos sim, que se prolonguem por horas a fio.
Há noites em que o dia mais valia não ter nascido.
Há noites que o simples bater da chuva no vidro da nossa janela, nos faz uma companhia tão quente, tão desejada.
Há noites porém que não durmo porque simplesmente me recuso a acabar o dia ali.

quinta-feira, outubro 12, 2006

História II

"Devaneios do maluquinho" - M & M's

Meus amigos, escrevo esta pequena história, nuns calaboços escuros, sujos e húmidos.
Esta humidade já me está a fazer mal aos ossos, e agravou a minha renite.
Devido à mudança da medicação sinto-me mais liberto, daí que a fuga para o exterior foi uma questão de minutos.
Estava eu descansadinho desta vida, quando, surgido do nada, um porta-chaves brilhava no chão.
A príncipio fico desconfiado, olho em redor, e vejo apenas um Fiat 127 estacionado, penso para os meus botões, não vale a pena baixar-me para guiar um Fiat 127.
Olhei para o meu relógio, e reparei que esta minha indecisão além de me ter custado 15 minutos, fez-me perder a única camioneta que diariamente ali passava, não tive então outro remédio do que baixar-me e recolher o porta-chaves.
Depois de inspecionado, reparei que dizia "Queres dar um voltinha, liga-me beijo Kelly" e o respectivo número de telemóvel.
"Porra!" - Gritei entristecido, o telemóvel tinha ficado no hotel (Casa de Saúde do Telhal).
Voltei a mirar de relance o relógio e mais 25 minutos tinham passado, não tardaria a escurecer e eu que nunca tinha conduzido de dia, iria tentar conduzir à noite.
Eram precisamente dezoito horas e 35 minutos, quando iniciei mais uma aventura (loucura).
Avancei destemido para o Fiat 127 e enfiei a chave na fechadura, rodei para a direita e a porta magicamente abriu, entrei e comodamente sentei-me. Ajustei milimetricamente todos os dispositivos e fiz-me à estrada.
No arranque queimei uns bons cinco centimetros de pneu e o carro não saia do mesmo sitio, até que descobri que o tinha que o destravar, grande erro, assim que o destravei, não segurei o carro, e entrei pela esquadra dentro, parando na recepção.
Foi nesse momento que fui recebido com ar de poucos amigos, o polícia tinha entornado o café, a única coisa que o tornava menos carrancudo.
Sai do carro e gracejei, venho cá com o propósito de avisar que encontrei este carro e "agarradas" estavam estas chaves.
O polícia, com um ar demasiado altruista, perguntou: "Você é doido!!!!"
Como poderia eu responder, eu sei que não sou, no entanto a Dra. Alice não é da mesma opinião, pois é, nem imaginam o meu dilema, se por um lado queria dizer que sim, por outro temia o poder dessa palavra.
Enquanto tentava articular algumas palavras, fui presenteado com um enxerto de porrada, que só visto, porque contando não consigo estar à altura da "barbárie".
Nunca tinha visto tanto polícia junto, eles eram aos pontapés, vinham e iam aos pares, cada um com mais vontade que o outro, foi uma autêntica sinfonia, e se ao príncipio ainda ecoava bastantes ruidos, a meio, já o concerto tinha acabado para mim.
Perdi os sentidos, segundo me disse Comandante da esquadra, falou em queda de tensão, mas a queda que eu me lembrava tinha sido outra.
Nem foi a porrada que me chateou, o que me deprimiu mesmo, mas mesmo muito, foi ter falhado a hora da medicação, é que sem ela, não me situo neste mundo, sou um caso à parte.
Bolas é preciso ter mesmo azar, eu sem aqueles M&M's coloridos não sou ninguém!


Ai ai ai ...

Sonoro: ON Música: "Apache" - The Shadows

Cá estamos nós para mais um momento de escrita.

Regressei aos treinos de futsal, mas não me está a dar o gozo que pretendia, parece que ando por lá numa de frete. Por incrivel que pareça, prefiro ficar a trabalhar até mais tarde do que ir treinar.
Já me tinha acontecido o mesmo a meio da época passada, mas foi tudo devido a injustiças que assistia. Este ano, ainda agora começou e já estamos prestes a entrar no mesmo.
Já levo alguns aninhos desta vida e talvez seja por isso, que oscile entre gostar e odiar ir treinar, mas melhores dias virão, assim o espero.

quarta-feira, outubro 11, 2006

História I

De vez em quando e aproveitanto o fraco movimento neste blog, vou premiar os visitantes com alguns devaneios do maluquinho, histórias inventadas por mim, sem o intuito de magoar ou ferir susceptibilidades, e para começar cá vai a primeira, fresquinha fresquinha...

"Devaneios do maluquinho" - O ínicio

"Fui internado no Telhal, para quem não sabe, o slogan daqui é: "Casa de Saúde do Telhal onde ninguém tem saúde mental"

Nem sei como consegui andar tantos anos discretamente misturado com os ditos sãos.
Ainda ando a magicar como é que me descobriram, não ando na rua apenas com uma gabardine, não me comporto como um animal, embora muitas vezes, quando acompanhado em situações de convívio com certos individuos (ai as miudas), tenha vontade de comportamentos animalescos, claramente criticados pela igreja Matriz.
Então o que falhou, pois bem, foi esse mesmo o assunto da primeira reunião de grupo, éramos poucos, para ai uns simples 57, espalhados cientificamente pelo Armazém.
A Dra. Matilde (nome pelo qual a Dra. Alice pretendeu ser chamada, também deve ser pouco maluca deve, mas não nos desviemos do assunto) começou por introduzir alguns dados, que achou pertinentes, como nome, idade, motivo pelo qual estávamos ali. Com a sorte que tive, calhou-me logo ser o primeiro a discursar.
Como não sou maluco, optei por um discurso ponderado, e iniciei as hostes com Bom dia, quando a noite já tinha caido há muito, não satisfeito, disse que me chamava Adolf Bomàparte (estou altamente enraizado na cultura alemã e Francesa) e que tinha perdido as contas à minha idade quando chegara às 100 primaveras, e o motivo, tinha que responder ao motivo, pois bem, sem pestanejar respondi, alguém e eu não sou de acusar a Dra. Alice, achou que eu não tinha mais nada que fazer do que vir a esta reunião.
Suspirei de alívio, sem me lembrar das represálias que viriam a seguir...
Os outros 56 individuos sãos aplaudiram de pé o meu discurso, constatei naquele instante que uma carreira política poderia ter despontado, já só faltariam 4944 assinaturas para sentir o poder de comandar um País na conquista do mundo.
Quando recuperei os sentidos estava amarrado a uma marquesa, ressacado e estranhamente sem forças...
Cheiro a alcool que até tresando, tão depressa não bebo mais..."

A escrita ...

Sonoro: ON Música: "Foi Feitiço" André Sardet

A escrita, melodia essa que ultimanente não quer nada comigo...
Estarei a passar um momento de fraca inspiração, ou estarei apenas cansado de escrever... (bem eu sei que ultimamente ando maravilhado com a minha nova guitarra)
Relembro breves trechos mentais, como que se de uma organização meticulosa e cronológica se tratasse, é como se consultasse um arquivo, será possivel que me encontre na letra Z, e não tenha encontrado algo para escrever.
Já escrevi sobre isto e sobre aquilo, tento puxar um assunto, o cérebro, esse orgão que se distingue pela sua grandiosidade, não parece querer cooperar...
Será uma fase passageira, ou terei chegado ao fim como quem vasculha o seu baú, encontrando-se mesmo no fundo sem mais nada a encontrar.
Não, recuso-me a bater em retirada, ainda há muito para contar, para escrever, para sonhar.
Tento relembrar-me dos últimos acontecimentos, algo marcante, para poder partilhar, mas nada me ocorre, possas, tenho mesmo uma vidinha, vai lá vai...

Após divagar por aqui e por ali ao som desta excelente música do André Sardet, que roda sem se cansar, acabo por reparar que já enchi este post de tralha.
Sendo assim, não me resta mais nada do que dar por finalizada esta sessão de escrita, para a próxima há mais e espero que seja bem mais proveitosa para vocês que lêem, porque para mim, é sempre uma escrita saborosa, se calhar sou mesmo muito pouco crítico...

segunda-feira, outubro 02, 2006

Preguiçoso

Música: ON Álbum: "REGGAE - O melhor disco de sempre"

Porque será que nem sempre temos vontade de escrever.
A escrita que serve de fio condutor, deveria estar sempre a fervilhar nas nossas mentes, massacrando o cérebro para que ele vença a preguiça, essa maldita, que muitas vezes toma conta da ocorrência, tal agente de autoridade.
Como podem constatar não tenho escrevinhado nada, a desculpa de falta tempo, que tenho o dia demasiado ocupado, não deveria pegar, nem sequer deveria servir de desculpa.
Este fim-de-semana, tive a trabalhar numa feira de tuning em Odivelas.
Manifestamente não é mesmo nada para mim, não sou fã de carros nem ligo nada a isso. Foi o que eu chamo de fim-de-semana diferente.
A malta do tuning é porreira, mas é lógico que estamos confinados todos no mesmo espaço, não acredito que ali se crie inamizades. O espirito de competição sente-se no ar, todos mostram o "seu bólide", a última invenção, ele é Neons, malas com colunas, sub-woofers que em muitos casos, valem mais que o carro em si.
Até a malta mais velha, senhores e senhoras de meia-idade, aparecem com o seu carrinho (actualmente carrão, dadas as transformações).
Concluindo, o tuning não é de facto crime, isto se forem cumpridores do código de estrada, mas agora os meninos do street racing, esses já não se podem valer desse slogan...

quinta-feira, setembro 28, 2006

Poesia Popular

Pássaro de rico é canário,
pássaro de pobre urubu,
rabo de rico é ânus,
e rabo de pobre é cu.

Moça rica é bacana,
moça pobre é xereta,
periquita de rica é vagina,
a da pobre é buceta.

Rico correndo é atleta,
pobre correndo é ladrão,
ovo do rico é testículo,
o do pobre é colhão.

O rico usa bengala,
o pobre usa muleta,
o rico se masturba,
o pobre bate punheta.

Autor: uma aluna do Colégio Bom Conselho (Fortaleza-CE)

segunda-feira, setembro 18, 2006

Ah pois é, Bébé ...

Sonoro: ON Music: You're Beautiful - James Blunt

Após alguns dias de retiro, regresso ao convívio da escrita.
Estes caracteres soam a uma intensa transição para uma vida ainda mais atarefada, vai recomeçar a época desportiva, treinos e jogos ao mais alto nível, assim o espero.
Ultimamente tenho andado demasiado atarefado, ainda não tinha entrado no ritmo infernal de trabalho, as férias, essas malandrecas tiraram-me dos eixos e custou-me a encontrar a trilha certa.
Pelo meio ainda participei na travessia da ponte Vasco da Gama em bicicleta, é muito porreiro, não há aquele espirito de competição atroz, a malta vai numa onda perfeitamente do relax, disfruta a paisagem, aproveita mesmo a oportunidade única que é andar (na perfeita acepção da palavra) em cima do tabuleiro da ponte. Gostei e sempre que possivel, irei tentar repetir a façanha.
Bem vou ficar por aqui, está na hora da paparoca e é mais que sabido, a hora da refeição é sagrada ;)

terça-feira, setembro 12, 2006

11 de Setembro

Canção do momento: "Sandy & Junior - A lenda"

Ao som desta bonita música, vejo com atenção os documentários que passam na RTP.
Ao fim de cinco anos, as imagens ainda são impressionantes e tocam-me profundamente.
Não queria estar na pele dos sobreviventes, as mazelas físicas terão desaparecido na totalidade, mas as lembranças ferem com tal agonia que deve ser impossivel viver.
Devoro com atenção todas as imagens, cada frame relata da maneira mais fria, mais violenta o que de facto se terá passado. Histórias contadas na primeira pessoa (sobreviventes) que arrepiam, só de imaginar no que terão passado, deixam-me apreensivo.
Toca-me particularmente o relato de um dos chefes dos Bombeiros, da sua "corporação" apenas ele sobreviveu.
Para aumentar incertezas, o documentário que se seguiu, afirmando que tudo não passou de uma manobra interna, faz-me pensar. Realmente há pedaços de história que não encaixam, mas certezas, essas nunca haverão, certo, é as mais de três mil pessoas que perderam a sua vida.

Este post serve apenas para homenagear, aqueles que de uma maneira ou outra ficaram ligados a este fatidico dia, sobretudo àqueles que arriscaram as suas vidas em prol de outros, aqueles que salvaram vidas e não conseguiram salvar as suas...

quinta-feira, setembro 07, 2006

Ui se fosse verdade

"Tiras-me do sério!!! Sim tu tens esse dom.
A tua presença incendeia-me, acelera-me o ritmo cardíaco, por ti entro numa nova dimensão, tudo isto metafóricamente falando, porque na verdade este fascínio actual não tem palavras que o descreva.
Já nos tinhamos cruzado, mas nada que valesse a pena mencionar, mas nestes últimos tempos, temos privado quase que diariamente.
Defeitos ainda não deu para notar, mas nesta fase do campeonato, isso também não é importante.
Gostava de abrir meu coração, queria algo mais, mas tenho medo da rejeição. Não sentes que estou diferente, quando estou a teu lado ?!? Será que te sou indiferente?!? É nesse medo que vivo, por favor, dá-me um sinal, diz-me aquelas palavras bonitas que toda a mulher gosta de ouvir, quero por ti ser amada!!!
Não te vou dizer quem sou, por isso procura-me...

Ass: A tua alma gémea"


Por acaso ainda não recebi nenhum mensagem assim, mas estou disponivel para tal, por isso carinhas larocas, força nisso...

quarta-feira, setembro 06, 2006

O Semáforo

Hoje ia descansadinho da minha vida e parei num semáforo! (para vos situar, era o semáforo para quem vem para a Estação da Reboleira, à direita segue para o campo do Estrela da Amadora)
Ao meu lado, pára um citroen saxo azul com uma linda mulher a conduzir. Inicialmente e como distraido que sou, nem reparei quem o conduzia, mas após uma olhadela de relance, reparei que ela (a linda mulher atrás referida) me fixava, não entendi qual era o seu intuito, picanço não devia ser, pois iamos para sitios distintos, e não conduziamos nenhum maquinão, terá engraçado com este estilo à mete nojo, cabelo cumprido, barba por fazer, quiçá.
Olhei uma vez, e tornei a olhar antes de arrancar e ela continuava a olhar, será que existe algum código, o que seria aquele olhar, será que queria o meu contacto, fiquei intrigado, confesso, mas já não havia volta a dar, sinal verde, é tempo de arrancar, cada um seguiu o seu rumo, mas ambos ficámos parados no tempo naquele olhar.
Por isso linda mulher no Saxo Azul, se estás a ler estas palavras, eu estou aqui...

terça-feira, setembro 05, 2006

Podia ?

Podia ser uma bonita história de amor!!!
Podia ? Questiono eu e pouco convencido disparo, mas não pode porquê ?
A resposta? essa é vaga, silenciosamente foges com o olhar. Talvez não seja o melhor confidente, mas neste momento, sou o único que tens...
Nesses instantes um pensamento invade-me "É preciso conhecer-se a outra pessoa, tal como ela precisa de te conhecer a ti, não basta só aquele click, as coisas não vivem apenas do físico (embora muitas vezes é o melhor que se pode ter de uma relação), é necessário partilhar gostos, sentimentos, emoções, aí sim, se não houver cumplicidades, se a outra metade não te completar e tu não a completares a ela, então sigam seu rumo.
Não queiram egoistamente completarem-se a vocês mantendo aprisionada a outra pessoa, sem que ela alcance a felicidade na sua forma mais bonita."
Não foi preciso dizer nada, timidamente e libertando-te aos poucos do medo inicial, quebras as tuas regras, e por instantes situas-me na trama, não é fácil, digo eu, mas por ser assim é que é linda, é a luta que se avizinha, que alimenta o sonho, nada na vida aparece de mão beijada, é preciso lutar, manter viva a chama e se durante as vastas batalhas achares que vais perder a guerra, então sai fora, mas sai de cabeça erguida, com a certeza que fizeste tudo ao teu alcance, sai convicta que era humanamente impossivel lutar mais!
Sai, mas não pares de sonhar, há mais marés que marinheiros...

As férias...

Regressado de uns excelentes quinze dias de férias, vou relatar estas vivências.

Com alguma reticência e dividido arrumo as tralhas prestes a seguir caminho.
Por vezes deixo-me levar pelo rotineiro, pelo que a ideia de ir acampar, ainda por cima durante quinze dias, fazia-me pensar duas vezes.
A ideia de ir para o meio do nada, sem electricidade, sem a certeza daquele elo de ligação ao mundo, não me agradava de todo.
Não sou no entanto Homem de recusar desafios e já que não fui à tropa, estas duas semanas de campo tinham que fazer parte do livro de memórias.
A guitarra iria ser a minha companhia, sem falar no grupo de pessoas que me acompanhavam, essas sim, iriam fazer os possiveis e os impossiveis para eu gostar da estadia.
No primeiro dia, basicamente assisti, com muita atenção à montagem das tendas, a cada gesto meticulosamente calculado e após alguns minutos, quatro castelos estão erguidos.
Em quase todas as noites fazemos serão, durmo pouco, mas esse pouco parece-me imenso, acordo sempre cheio de energia, não há nada melhor que adormecer e acordar ao som da natureza, com o constante "saltar" das carpas, com o som da coruja (na última noite, estivémos diante um do outro uns escassos segundos, os suficientes para contemplar a beleza daquela espécie) e com uma imensidão de aves, que por falta de conhecimento, não posso especificar.
A loucura essa estava destinada a ser total, pelo meio de um dia de alta bazófia, havia um dia em que as energias estavam muito fracas, como que se precisassem de recarregar.
Cantámos o fado (tivémos a companhia de um profissional do fado, com a respectiva família), jogámos às cartas até ás tantas, conversámos, convivemos harmoniosamente.
Foram uns óptimos 15 dias, venho completamente renascido e pronto para a árdua labuta.

sábado, agosto 19, 2006

Encerrado para férias

Ao som da excelente música dos Fingertips "Cause to Love You" escrevo este post.
Poderia escrever sobre amores e desamores, mas acreditem, já é um tema muito curriqueiro e começa-se a tornar demasiado banal, exceptuando um ou outro post que foge a essa regra.
Aproveito para dar uns "recadinhos" a quem eu tenho melgado ultimamente, não levem a mal, eu até sou bom rapaz, se chateio é sempre por uma boa causa, eu sei que vocês não gostam de estar sózinhos :).
Para ela, que sabe bem quem é: BE STRONG, ALWAYS BELIEVE IN U, U R BEAUTIFUL, KEEP UP THE GOOD WORK AND HAVE FUN.
Como disse anteriormente neste blog, vou de férias, vou acampar.
Além do básico de um campista, vou levar a minha viola, a minha companheira desde os meus tenros 15/16 anos, é nela que me abrigo quando estou a precisar de retemperar energias, é nela que dedilho os acordes que me despertam... (Não pensem que sou um grande artista, dou uns toques, o suficiente para me sentir realizado)
A minha viola tem a particulariedade de estar repleta de autocolantes, em determinada altura achei-a despida, se calhar quis ser diferente, também tenho as minhas pancadas, ou julgam que sou assim tão perfeito (se calhar até sou demasiado perfeitinho para um mundo tão imperfeito, mas isso não interessa nada).
O importante a referir, é que vou dar de frosques, deixar esta cidade, esta agitação, o telefone que não pára de tocar, o telemóvel que constantemente se queixa com falta de alimento (tal não é constante corropio de chamadas).
Para onde vou, não vou estar perto de computadores, internet, por isso meus amigos, este blog também vai de férias.

quarta-feira, agosto 16, 2006

Nesta janela

Sentado nesta janela, observo o mundo distante, o amontoar das pessoas seguindo cada uma o seu rumo.
Sentado nesta janela, tenho uma visão tão abrangente, consigo ver a loira a ser massacrada com o atrevido piropo obral. Assisto a mais um roubo, vejo os miudos a jogar à bola, inocentemente colocando em perigo a sua vida, vejo os carros em suas pistas numa frenética corrida.
Sentado nesta janela, vejo a velhinha que teima em dar de comer aos pombos apesar de ser proibido.
Sentado nesta janela, perco-me no tempo, cruzo-me com este ou com aquele individuo, que por aqui passa mais que uma vez.
Sentado nesta janela, tudo me parece perfeito, aqui sentado estou distante do mundo, aqui ninguém me pode magoar, estou isolado, no meu mundinho, num pedacinho de céu que é só meu...
Sentado nesta janela, espero que o mundo sorria, que não haja mais guerras, doenças, que acabem os milhares de calamidades que são noticiadas no jornal.
Sentado nesta janela, sonho, sonho com ela, sonho connosco, imagino um destino tão bonito que me permita sair deste refúgio.
Sentado nesta janela, tento tornar-me mais forte, vejo aquilo que quero e o que não quero.
Sentado nesta janela, vivo noutra dimensão...

segunda-feira, agosto 14, 2006

O Velho do Jardim

Aquele rosto triste e enrugado, demonstra o peso da sua idade.
A solidão essa, não é mais do que o culminar das inúmeras mudanças, mil e uma fases que passou.
Sente-se uma outra pessoa, onde a responsabilidade e todo o seu ensinamento, é proporcional aos números, números esses que adicionam histórias à sua longa vida.
Enconstado à sua bengala, como que a sua actual arma de defesa, relembra tempos passados no Ultramar, onde as feridas jamais cicatrizaram. Relembra com emoção os amigos que tombaram e já não se ergueram, relembra ainda, as negras que dançavam noite e dia, transbordando de alegria.
Por cá, continua perdido nos bancos do jardim, gastos e sujos, onde passa as suas tardes.
Podia estar num lar, questionam as pessoas que por ele passam, ao que ele convicto responde: "Enquanto me for permitido, enquanto a saúde assim o desejar, fico por aqui neste banco, já passou por mim muita vida, muita gente, muitas lembranças, aqui sinto-me bem, não me sinto sózinho, aqui sou alguém, embora a gente passe a correr, num corropio e numa azáfama própria de quem ainda não alcançou todos os seus sonhos e objectivos!"
A noite começara a cair, e o velho do Jardim, cumprindo mais um dia rotineiro, regressa ao seu refúgio, amanhã cá estará mais uma vez...

Escrevinho, pois claro...

Não sou escritor, nem ambicino a isso, poeta muito menos, gosto de brincar com as letras, passar a limpo todos os rascunhos mentais que vou tendo. Não tenho uma mente briosa, mas consigo meticulosamente articular histórias, sejam elas vividas na primeira pessoa, ou não.
Gostava de ter um vocabulário mais rico, mas conforme escrevo, não procuro no dicionário sinónimos para esta ou para aquela palavra, tal falha deve-se talvez ao facto de não ter tido uma preparação mais cuidada e ter sido enquanto estudante um pouco baldas.
Vou consultando este e aquele blog e realmente isto da escrita já nasce connosco, é aquele dom, todos temos o nosso, o meu teima em manifestar-se, é envergonhadito, mas aqui entre nós, está no seu direito...
Já tinha tentado esta aventura dos blogs, mas estiverem sempre condenados ao fracasso desde o seu inicio (um deles, apesar de ter muito gosto em fazê-lo, dava muito trabalho), este, por incrivel que pareça, tem aguentado estoicamente e tornou-se num hábito, numa espécie de vício salutar. Quase todos os dias tenho rabiscado, e por isso, agradeço à pantera/cascavel por me ter incentivado a tal.
A partir do próximo fim-de-semana, vou estar ausente duas semaninhas, vai ser o descanso do guerreiro, e como já dizia uma letra dos Pólo Norte, "Na mala do carro só levo a guitarra e as letras que escrever, vão falar desta viagem..."

sexta-feira, agosto 11, 2006

Arrepiar fininho...

Caminhando pelos sinuosos rumos desta vida, chega um momento que arrepiar fininho já não nos move.
Mil e uma travessias fazemos, mas há sempre uma que teima ser tão dura.
Eu sei que um cavaleiro se move na esperança de encontrar a sua donzela, clamar os seus poemas arrebatados de sentimentos, melodicamente sincronizados com seu espirito engatatão, sim porque as palavras actualmente só nada dizem, se não forem acompanhadas com uma bonita imagem (a não ser que se façam serenatas à noite e de preferência em locais escuros e de ténue visibilidade).
Podem muito bem esconder-se atrás de caracteres de uma SMS, ou quiçá, juntar um considerável numero de caracteres e navegando a altas velocidades que a banda larga permite, fazer-se notar através de e-mail.
Já se fizeram filmes e tudo, mas como filme é filme, a história acaba sempre bem...
A vida, apesar de ser um filme, que junta vários géneros, desde a comédia ao drama, nunca é capaz de no seu argumento, brindar quem a vive com um final típico de cinema, tem sempre que haver um volte face, uma dificuldade extra.
Deve ser o guião mais dificil de ser escrito e interpretado, a claquete bate apenas uma vez e estás sempre a ser filmado, não repetes cenas, decoras novo texto e segues novo caminho.
E depois desta aventura, desta curta passagem, como será a que se segue?!?

quinta-feira, agosto 10, 2006

Ansia

Tenho ansia de te ter,
Ansia de te namorar,
Tenho sede do teu beijo,
ansia de contigo casar.
Tenho ansia de sermos dois,
Ansia de não sofrer,
Quero contigo passear,
Tenho ansia de renascer...

quarta-feira, agosto 09, 2006

Livre...

Entrara num ciclo, como que num corrupio electrizante, ritual sombrio e futurista.
Era apenas ela, a morena.
Perdida no seu metro e sessenta e picos, pisava a calçada leve como uma pena, num gingar sensual. Uma melodia eterna que suavemente percorria todos os meus pensamentos.
Era ela. O combustível do meu ser. Por ela, sentia-me vivo. E contudo, por medo, nunca tinha tido a coragem de dizer-lhe olá. Conhecia todos os seus gostos e manias.
Era eu, no talho, que lhe preparava a carne, numa contida e tímida sedução. Com o facalhão dilacerava cada milímetro de gordura e galgava triunfante, a encosta burguesa que nos dividia. Depois de aviada, eu esperava como um miúdo pelo seu doce. A oportunidade de sentir-me outra vez vivo, respirando aquele odor que despertava em mim o instinto mais perverso…
Qual animal enclausurado anos a fio, só queria sentir, nem que fosse uma única vez, aquela mulher nos meus braços. Queria ter algo meu. Mesmo que por breves e efémeros instantes. Mas que para mim, durariam para o resto da vida.
Mais tarde, acordo enfiado entre quatro paredes frias. Por instantes sinto-me alguém e apesar de meu corpo estar preso, a minha mente, essa, nunca ninguém a irá condenar. Viverá para sempre livre.

terça-feira, agosto 08, 2006

Ai Vida esta ...

Ai Vida esta que tanto trabalho dás,
Ai Vida esta que nunca pareces ser suficientemente boa,
Ai Vida esta que teimas em torturar-me com rasteiras,
Ai Vida esta que parece que gozas comigo,
Ai Vida esta que tens prazer em magoar-me,
Ai Vida esta que ignoras as minhas vontades,
Ai Vida esta que não és perfeita,
Ai Vida esta que és tão dura.
Ai Vida esta porque me queixo, se outra não queria ter!!!
Ai Vida esta ...

segunda-feira, agosto 07, 2006

Já não sei quem és...

Procuro-te por entre a multidão mas já não sei quem és...
A nitida imagem que tinha, foi-se dissipando entre a bruma...
Queria reconhecer-te mas já não sei quem és...
Procuro através de rostos estranhos, um traço que seja teu,
Os meus olhos não te enchergam pois já não sei quem és...
Terias mudado assim tanto, interrogo-me,
estarás descomprometida, ou alguém já prova do teu amor,
estarás envolta num grande amor, ou tal como eu, também já não sabes quem sou.
Queria isto e muito mais mas já não sei quem és!!!

Tu

Tu, que tanto procuras e nada encontras...
Tu que desesperas, naqueles dias mais dificeis, em que a noite mal dormida se apodera do teu corpo, mutilando cada milimetro da tua alma.
Tu
que em dias menos coloridos, tens um acordar tão pouco sereno.
Tu que te debates com inquetiação dia após dia, pois achas que os anos vão passando e que ainda não atingiste um nivel aceitável de felicidade.
Tu que estás a ler estas palavras, sim Tu, nada temas.

Eu sou o tal, e mesmo que não seja, imagina que sim, pelo menos durante um tempo encantado, tudo parecerá perfeito.
Quando acordares, e vires que tudo foi um sonho, fica a certeza que foi bom enquanto durou ...

sexta-feira, agosto 04, 2006

Sexta-Feira ...

Hoje é sexta-feira, e continuo muito sensivel no dedo mendinho...

Já passou cerca de 2 meses desde o pequeno acidente de trabalho, em que fiz um bife numa guilhotina, e o que parecia ser relativamente simples, está a demorar a ficar a 100%.
Quero tocar viola, e não posso fazer todas as notas, que cena estranha, quem diria que um dedo, um simples dedinho, faria tanta falta.
O mais cómico, que não tem graça nenhuma, é que parece que tudo tem que bater no dedo, é tipo, incha, toma lá que é para aprenderes.

Por isso meus amigos, nunca facilitem a trabalhar, depois podem vir a arrepender-se...

quinta-feira, agosto 03, 2006

Patrão fora ...

Patrão fora, dia santo na loja...

Hoje debato-me (com alguma força, não muita, não quero contrariar a vontade) com a ronha.
Hoje acordei "enrezinado" e não me apetece fazer a ponta de um corno.
Olho para o PC, para as folhas de obra que se empurram umas às outras, para serem as primeiras, e vontade para trabalhar que é bom é mentira.
Só de pensar que tenho que ligar a prensa para estampar cento e tal tshirts, fico logo cansado.
Acabei de almoçar, e vontade de trabalhar, ainda não tenho.
Apetece-me dormir a bela da sesta, mas como ser responsável que sou, acabando este post e lá vou eu bastante contrariado (anotem isso aí) trabalhar.

Se por mim alguém perguntar, digam que estou ali ao lado a estampar...

quarta-feira, agosto 02, 2006

A Luz...

Tomara eu um dia sentir-te, tocar-te, partilhar contigo uma eternidade, juntos sermos fogo que irradia felicidade.
Tomara eu, em dias cinzentos, purificar-te a alma, contrastar o teu espirito, equilibrar as tonalidades do teu ser, para que tu, menina de olhos vidrados, possas ser o brilho que jubila do meu ser.
Tomara eu...

terça-feira, agosto 01, 2006

Regresso

Após uns dias de descanso, em que era pouca a vontade para escrever, estou de regresso.
Este será o post dos regressos ?!? Ora vejamos:
Estou de regresso das férias, regresso ao meu estaminé, à minha rotina, regresso a esta azáfama, a uma vida profissional complicada.
Regresso à companhia das pessoas que por momentos perdi o contacto.
Regresso ainda que pelos piores motivos ao convivio com a mitra do curso.
Regresso apenas...


quinta-feira, julho 27, 2006

E mai nada...

Solto umas palavras,
para embalar o teu soninho,
dedilho nestas cordas,
parte do teu caminho.

Numa velha viola,
um destino bem vivido,
o teu sonho parece irreal,
e ao mesmo tempo atrevido.

Em inumeros sobressaltos,
grandes infelicidades,
nestas gastas cordas,
fervilham as saudades.

Noutros tempos trovador,
agora mero mortal,
continuo um sonhador,
neste fatela Portugal.

©2005 FMiranda

P.S.-> Não é que valha grande coisa, mas é meu lolol

E se não houvesse amanhã ...

E se não houvesse amanhã ...
Será que seriamos mais humanos, será que perdoariamos as merdices da vida ?!?
Será que olhariamos para o nosso maior inimigo e dizer-lhe-iamos, fomos uns parvos, afinal só se vive uma vez...
Teriamos dito mais vezes às pessoas que amamos, curto bué de ti...
Se soubessemos que não haveria amanhã, seriamos hoje diferentes ?!?

Balada Do Desajeitado

Balada Do Desajeitado
by Quadrilha
Sei de alguém
Por demais envergonhado
Que por ser tão desajeitado
Nunca foi capaz de falar

Só que hoje
Viu o tempo que perdeu
Sabes esse alguém sou eu
E agora eu vou-te contar

Sabes lá
O que é que eu tenho passado
Estou sempre a fazer-te sinais
E tu não me tens ligado

E aqui estou eu
A ver o tempo a passar
A ver se chega o tempo
De haver tempo para te falar

Eu não sei
O que é que te hei-de dar
Nem te sei
Inventar frases bonitas

Mas aprendi uma ontem
Só que já me esqueci
Então olha gosto muito de ti

Podes crer
Que à noite o sono é ligeiro
Fico á espera o dia inteiro
Para poder desabafar

Mas como sempre
Chega a hora da verdade
E falta-me o á vontade
Acabo por me calar

Falta-me jeito
Ponho-me a escrever e rasgo
Cada vez a tremer mais
E ás vezes até me engasgo

Nada a fazer
É por isso que eu te conto
É tarde para não dizer
Digo como sei e pronto

Eu não sei
O que é que te hei-de dar
Nem te sei
Inventar frases bonitas

Mas aprendi uma ontem
Só que já me esqueci
Então olha gosto muito de ti

Esta é uma das minhas músicas favoritas, tem uma mensagem única,
quem é que nunca se sentiu assim pelo menos uma vez...


segunda-feira, julho 24, 2006

Não estou a falar com...

Ontem decidi ligar-lhe...

Fui lançando das pistas mais óbvias, e mesmo assim ela continuava à nora.
Naqueles primeiros momentos de incertezas, eu que tudo me parecia mais que certo, ela continuava pouco certa do que estava a passar. Continuei a dar pistas, como quem guia para o caminho correcto.
Depois mais certa de quem eu era, iniciámos uma amena cavaqueira, falando-me do seu mundo, das suas aventuras, maluqueiras, mostrou-me o seu lado "materno" e também o seu ser irreverente, é menina dos 8 ou 80, mas é boa moçoila.
O tempo pareceu ser eterno, os ponteiros do relógio pararam e decidiram não voltar a andar, a noite essa estava fresca para lá, e meio ventosa para cá.

Foi produtiva a cumberseta, carago...

Quando o telefone toca...

Acabara de chegar, ainda nem tinha desarrumado a trouxa e já dava o toque da praxe, será que responde, se responder está acordada. Do outro lado, veio o feedback que queria, estava acordada.
Ainda falámos algum tempo, pareceu pouco de qualquer das formas, basicamente revivemos memórias, descobri que me portara mal, eu que sou um anjinho, como é isso possivel. Justifiquei os meus actos, dizendo que foi tudo por amor. Brincámos, rimos, falámos de música.
É engraçado que não nos viamos à cerca de uns 7/8 anos (perdi-lhe o rasto) mas continuamos na mesma, jovens e muito bonitos, não, eu não conto o segredo do nosso sucesso.

Continuação no próximo episódio...

Foi a loucura...

Estive ausente, durante 2 dias, fugi da azáfama da cidade, da poluição e isolei-me na aldeia.

Ali respira-se saúde, é tudo tão calmo, que mesma uma pessoa stressada acaba por deixar-se levar...
Não costumo beber alcool, aliás raramente o faço, mas este fim-de-semana, embebido como que num espirito de loucura saudável, afinfei-lhe na sangria, assim fresquinha como se quer, para escorregar melhor, bebi como se não houvesse amanhã, mas por incrivel que pareça ela não me derrubou.
A noite estava agradável, e ponto alto foi quando, levados pelo calor abrasador que acontece quando o sangue circula no alcool, atirámo-nos para a desgarrada. Andaram a ver quem tinha o melhor instrumento, e acabei por ser atirado para a boca do lobo, e a guitarra foi para mim...
Quem dava o ritmo era eu, durante várias horas, esqueci de tudo, era eu quem comandava as tropas, para a grande maioria da malta, esta era a sua primeira desgarrada, alguns com receio, pediam aos "pros" por favor sejam meiguinhos é a minha primeira vez.
Ainda estivemos algumas horas nisso, porque a máquina era constantemente atestada para funcionar na perfeição.

Quem diria, que eu, um verdadeiro bicho da cidade, adoraria este grande fim-de-semana...

sexta-feira, julho 21, 2006

O Cozinheiro...

Confesso que sou demasiado calão, para fazer seja o que for.

Mas apesar disso, quando vou para a cozinha transformo-me.
Não sou nenhum chefe nem nada que se pareça, nem sequer sigo manuais, eu cozinho de improviso.

Há quem diga, ui, isso não se mete na comida, aquilo não funciona ali, mas quando as coisas vão para a mesa, é vê-los a comer e a chorar por mais. Afinal qual é o problema de juntar certas coisas logo no prato, se elas depois no estomago se misturam...

Posso gabar-me de apenas uma invenção ter ido para o lixo, já não deu para emendar o erro, e nem era de estar queimado, porque não estava, era mesmo o sabor, se é que se pode chamar sabor àquilo.

quinta-feira, julho 20, 2006

Se eu pudesse...

Se eu pudesse dedilhava com carinho uns acordes musicais, cantarolava uma letra sem sentido, só para a ver sorrir, esse sorriso, inundaria a minha alma, dando-lhe cor.

A música contagia a alma, enriquece-a com ritmos e sabedorias, acalma-a, inquieta-a quando a transição é mais acelerada. A música é vida, é o rio que transborda de sentimentos, é a loucura sã para ser vivida.
A música sou eu e és tu, somos nós e são eles, a música é tudo, sem ela não somos praticamente nada...

A estrada...

Sigo por ai em busca da plena felicidade.

Nesta estrada sinuosa, com inumeros cruzamentos e um sem fim de desafios sou constantemente confrontado com as decisões mais tortuosas que se podem ter, direita ou esquerda ?!?

Depois de escolhida, deixo para trás o trajecto vencido a custo e embarco em nova aventura, mas porque é que cada vez que mudo de direcção, tudo me parece ainda mais dificil, será que não existe um mapa que torne as coisas mais fáceis...

terça-feira, julho 18, 2006

Fui a Alcoitão...

Hoje fiz companhia ao meu pai, e fomos visitar um amigo dele a Alcoitão.

No bloco, ala, secção, seja qual foi o nome que tenha, vê-se de tudo, pessoas novas, pessoas menos novas, mas essencialmente vê-se novas vidas.

Vidas essas que são autênticas heroinas, apesar das adversidades, todos tentam dar à volta por cima, alguns brincam com a situação. O momento que mais marcou, foi um jovem, talvez mais novo que eu, que andando com a ajuda de um aparelho dizia: "Tenham paciência que sou Alentejano."

Se há coisa que aprendi hoje, foi que tudo pode acontecer, mas desde que tenhamos força de vontade para inverter as situações, não há missões impossiveis...


segunda-feira, julho 17, 2006

Quem és tu ?!?

Hoje sonhei contigo!!!

Nunca te tinha visto, não te conheço, no entanto sonhei contigo...

Com as tuas formas cativaste o meu ser, eras a luz que iluminava o meu sonho, como que por magia, mostraste-me como eras, o rosto sabiamente escondido, nunca o vi, no entanto, sentia que eras real...
Mantivemos uma breve conversa, senti que nesses breves segundos, falámos de tudo e de nada, que um simples olhar, transmitia toda a vibração que ecoava naquele espaço...

Por isso, se tu andas por ai vagueando as movimentadas ruas da cidade, ou então numa pacata aldeia, por favor, diz-me quem és, obriga-me a conhecer-te, usa os meios que achares necessários, nem que seja por uma única vez ou num breve instante, eu preciso ver-te ...

sexta-feira, julho 14, 2006

Ele ...

Depois de mais um dia (cheio de energia, stress interminável, calor, clientes que sem perceber, têm que opinar), chega a noite...
A noite me acalma, a pouca luz, transmite realmente a energia desse momento...

Como é possivel ter dois pesos e duas medidas, para períodos distintos do dia.

Agora novamente ao computador poderia estar cansado, após horas e horas de árdua labuta, mas não...

Ele que me acompanha, o que poderia ele contar?

As frustações que de certo, também sentiu na pele... Que desabafos diria ele, coisas boas não seriam certamente, ele tal como eu, também é maltratado, incompreendido, digamos que ele é a prova viva do nosso dia-a-dia, das horas, minutos, segundos passados a trabalhar, a tentar fazer magia, milagres quando são exigidos e isto tudo para quê ?!? Isto resume-se a apenas uma palavra, é gratificante.

Ele tal como eu, fica satisfeito quando o feedback do cliente é favorável, eu tal como ele, sinto-me realizado quando ele responde positivamente a inumeras peripécias, comandos e mais comandos.

Ele é a extensão do meu ser, ele manifesta-se em mim e eu nele...

Ele tal como eu, está quase a entrar de férias, e depois, depois meus amigos, vai ser a loucura ...

quinta-feira, julho 13, 2006

Eu sou uma Brasa

Eu sou uma Brasa...

Com tanto calor que me rodeia e num processo irrealmente estranho, calor e eu, somos só um.
Não consigo explicar esta metamorfose, mas tudo o que toco derrete-se em poucos segundos, até o teclado que uso neste momento, começa a mostrar os sinais mais que evidentes deste meu novo poder...

Não, não estou a tripar, ne pas de "brelaitas", é capaz de ser o sintoma de sol na moleirinha, neste momento, apetece-me tudo, desde que seja dentro de uma arca frigorifica, agora, imagino-me no papel de um pobre coitado no meio de um deserto, em busca do seu oásis, é pá, se algum de vocês souber onde essa cenaita fica, não o deixem fugir, eu, vou a caminhoooooooooooooooo ...

quarta-feira, julho 12, 2006

Regresso à normalidade

Pois é, agora que acabou o Mundial (agora, já acabou faz tempo, mas só agora regressei à realidade) não tenho tema para escrever.

Terei assim uma vida tão pobre que nem dá para escrever uma linha, uma misera linha?!?
Poderia escrever de amores e desamores, coisa tão curriqueira,mas, amores nem vê-los, quanto mais desamores.

Mas ... Há sempre um mas, mas porque raio existe tal palavra, não seria melhor ser ou A ou B, qual mas qual carapuça, é mesmo o que eu digo, É por estas e por outras ...

Vou mas é fugir daqui, parar aí num spot qualquer, fumar uma "brelaita" com uns dreads e por momentos, talvez por breves segundos, flutuar o espirito num flash irreal, quando cair em mim estarei novamente que nem um robot, numa cadeia de produção...

quinta-feira, julho 06, 2006

Já está ...

Ah Pois é !!!

É com um misto de alegria / tristeza que escrevinho este post.

A passagem à final não passa de uma miragem, não nos podemos queixar da arbitragem, teve o seu protagonismo, mas faz parte do espectáculo.

A satisfação de ver a nossa selecção nos palcos do Mundial, sempre de cabeça erguida, é uma sensação nova, quem é que ainda se recorda do último Mundial, em que ficámos com os olhos literalmente em bico, a suposta geração de ouro, não deu uma para caixa, quer dizer, o João Pinto deu, fez ele bem ...

Cristiano Ronaldo, afirmou-se, ainda é um brinca na areia, mas delicia a multidão com os toques maravilha.

Fernando Meira, para mim foi a revelação, está a ficar num grande central.

Deco e Pauleta, foram para mim, sem sombra de dúvida as desilusões até ao momento.

Ricardo, calou inumeras vozes que traziam o fantasma Baia.
E quanto ao resto dos bravos, temos uma boa equipa, precisamos é urgentemente de um excelente avançado que marque golos, que lute bravamente contra os defesas adversários, mas essencialmente, necessitamos de uma arbitragem sem pesos de camisola (elas pesam exactamente a mesma coisa, são feitas dos mesmos tecidos, apenas têm cores diferentes).

Sábado cá estaremos para nos despedirmos deste Mundial, quiçá, com mais alegria.

Para os guerreiros do Mundial, um bem haja, foram fantásticos, era impossivel pedir mais...

quarta-feira, julho 05, 2006

Dia D

Hoje é o Dia D para a nossa Selecção.

Joga-se em Munique a passagem à final do campeonato do Mundo 2006.

Todos os corações serão pequeninos a partir das 20h00, seja ao vivo, em casa, numa funzone, coladinhos ao écran mágico vão estar milhões de Portugueses dando aquela força, aquele incentivo, aquela energia, tudo para que, Figo, Ronaldo, Deco e companhia, possam ter energias extras para bater os Franceses.

Eu como não podia deixar de ser, vou lá estar coladinho ao Televisor, a vibrar, a insultar, a gritar, a enervar-me, para que no fim, possa berrar em plenos pulmões: Estamos na FINAL !!!

A ver vamos ...

domingo, julho 02, 2006

Lindoooooooooo

Sofre coração sofre!!!

Mais um jogo de enorme emoção, para quem esperava um jogo aberto, isso não aconteceu, ambas as equipas entraram receosas e a estudar-se.
Hoje energéticamente festejei, pela primeira vez, vejo Portugal a fazer um excelente percurso num Mundial.
O Português anda eufórico, esquece por momentos a verdade nua e crua do nosso País, mas convenhamos, faz bem libertar a mente dos problemas, desanuviar, e se as alegrias tiverem que vir da Alemanha, então, venham elas.
A França é o adversário que se segue, os "velhotes" estão muito certinhos, vai ser um jogo muito dificil mas estou preparado para novo sofrimento.

Quarta-feira cá estou eu pronto para gritar, refilar e aplaudir estes valentes, seja qual for o resultado.

Pelo menos mais dois jogos de Portugal no Mundial, eu vou ver.



sábado, julho 01, 2006

O Hoje...

O Hoje será diferente do Ontem...

Hoje estaremos colados ao ecran com a esperança e as emoções a fervilhar.
Hoje Portugal pode conquistar um lugar naquele grupo restrito das melhores selecções do Mundo.
É Hoje que a Nação vai estar mais unida que nunca.
É Hoje que cantaremos o nosso hino.
É Hoje que por breves momentos (pelo menos 1h 30m), esqueceremos os tristes acasos desta vida...

Espero ainda Hoje, vir escrevinhar aquilo que todo o Bom Português deseja ...

sexta-feira, junho 30, 2006

Um ínicio...

Acordei cheio de pica, com uma enorme vontade de fazer uma imensidão de coisas.

Rabisquei num papel, uma extensa lista de coisas a fazer hoje, sim, porque estes ataques energéticos, não costumam bater com esta intensidade, e antes que o pavio se queime, vou meter mãos à obra...

Olho para a ordem dos items, e vou saltando, como quem está em cima de uma passadeira.
Os cinco do topo da lista, guardo para outro dia, em que a loucura me atinga num nivel de bazófia acentuado, para já, e como o escrever vai longo, inauguro este espaço.

Como o próprio nome indica, não vão sair daqui grandes coisas, esqueçam portanto o Nobel da Literatura.

Tenho dito...